Homem sofreu parada cardíaca após ser informado da morte do filho, atingido por golpe de faca durante desentendimento às margens da SC-155 - Imagem: Reprodução/Canal Ideal
O idoso Ademir Antônio Casanova, 62 anos, conhecido como Tiquinho, morreu após sofrer uma parada cardíaca ao receber a notícia do assassinato do filho, Claudecir da Cruz Casanova, o Cile, de 30 anos, em Abelardo Luz. O jovem foi morto com um golpe de faca no pescoço durante um desentendimento na madrugada de domingo (30), às margens da SC-155. Pai e filho foram sepultados na manhã desta segunda-feira (1º), no Cemitério Municipal.
O crime ocorreu por volta das 3h45, quando a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de vias de fato que terminou em homicídio. O Corpo de Bombeiros chegou a prestar os primeiros atendimentos, porém a vítima não resistiu ao ferimento e morreu no local.
Segundo testemunhas, momentos antes havia ocorrido uma briga nas proximidades da rodovia. Elas indicaram aos policiais três suspeitos, dois de 22 anos e um de 33 anos, que foram localizados caminhando pela Rua do Lazer. Todos foram abordados e detidos; um deles apresentava lesões de arma branca nas costas e na mão.
Os relatos colhidos pela polícia apontam que os três suspeitos se dirigiam a um baile que ocorria perto do local, de onde teriam saído algumas pessoas envolvidas no primeiro desentendimento. Nas imediações da ponte sobre o Rio Chapecó, o trio teria iniciado uma discussão com gritos e brincadeiras, motivando a confusão inicial.
A vítima, que não participou da primeira briga, estava dentro de um veículo próximo ao local. Ao perceber o tumulto, ele se aproximou e também entrou em vias de fato com o grupo. Durante a agressão, Claudecir foi atingido por um golpe de faca no pescoço e morreu em seguida.
O Instituto Médico Legal, o Instituto Geral de Perícias e a Polícia Civil estiveram no local para realizar os procedimentos periciais e recolher o corpo. Os três suspeitos e testemunhas foram conduzidos para exames de corpo de delito e, depois, encaminhados à Delegacia da Polícia Civil de Xanxerê, onde o caso segue em investigação.
Fonte: MPSC



